Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as mudanças climáticas relacionadas com o aquecimento global podem levar ao aumento para dois bilhões o número de pessoas expostas à dengue até o ano de 2080.
A dengue não é uma doença nova, ela já vem sendo combatida no mundo desde o final do século XVIII, tendo seus primeiros casos conhecidos no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Entretanto, apenas no século XX a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reconheceu como doença.
O termo “dengue” vem do espanhol e que dizer “melindre”, “manha”. A palavra se refere ao estado de moleza e cansaço em que fica a pessoa contaminada pelo mosquito. A transmissão da doença ocorre pela picada do “Aedes aegypti” infectado, uma espécie de mosquito de origem africana que chegou ao continente americano na época da colonização.
Os casos de febre hemorrágica começaram a aparecer na década de 50, nas Filipinas e na Tailândia. Nos anos 60, as Américas começaram a sofrer mais com a doença.
Itapevi, bem como as demais cidades da região, vem sendo alvo do mosquito e muitas pessoas foram contaminadas.
A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
A Prefeitura de Itapevi decretou alerta e está focando em ações que visam o combate ao mosquito transmissor. Tudo isso é importante, mas não se esqueça que o seu quintal é o lugar onde ele mais gosta de ficar. Se cada um fizer a sua parte, a dengue vai acabar. Vamos declarar guerra à doença!
*Professor Fláudio (PT) é vice-prefeito de Itapevi (SP) e Diretor Estadual da Apeoesp