Nesta quinta-feira (21/09), a Arena de Eventos de Santana de Parnaíba sediou a 2ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, intitulada Construindo um Brasil mais Inclusivo. Como marco do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, a cerimônia contou com uma programação que incluiu apresentações culturais, leitura e aprovação do Regimento Interno, formalização de entrega de moções e candidatura a delegados, bem como palestra sobre Inclusão e Controle Social, ministrada pelo professor Ms. Carlos Ferrari.
O evento foi aberto ao público em geral e contou com mais 200 inscritos, entre eles, entidades, autoridades locais e a população parnaibana. O objetivo foi pensar propostas, estratégias e diretrizes para a implementação de políticas públicas relacionadas aos direitos das pessoas com deficiência. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social, a importância do evento reside na oportunidade de conhecer demandas e propor medidas inclusivas para as pessoas com deficiência, viabilizando, assim, uma maior qualidade de vida e inserção desse segmento populacional no mercado de trabalho formal.
Amália Cristina, membro da ONG Mães Atípicas de Santana de Parnaíba, é mãe de duas crianças autistas, de 12 e 4 anos. Para ela, o evento representa a esperança de um futuro mais inclusivo para seus filhos: “A conferência representa melhoria nas condições de vida dos meus filhos, porque daqui serão extraídas informações, políticas públicas que garantem qualidade de vida para a pessoa com deficiência. O evento me possibilitou um dia de aprendizado e o que eu mais desejo, enquanto mãe atípica, é ver meus filhos felizes”.
Sobre a palestra
A palestra Inclusão e Controle Social: Construindo uma Caminhada para Defesa de Direitos foi conduzida pelo professor Ms. Carlos Ferrari que apresenta atuação na União latino-americana de Cegos, no Conselho Nacional de Assistência Social, na Coordenação de Gestão Estratégica da CBDV, entre outras entidades. Para Ferrari, a conferência realizada no município possibilitou reunir sociedade civil e gestão pública no intuito de ouvir as dificuldades das pessoas com deficiência e transformá-las em mecanismos de conscientização da luta anti-capacitista.